O governo federal estuda colocar os tablets como o iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung, na mesma categoria dos computadores para que esses produtos possam se beneficiar da isenção de impostos e chegar às lojas com preço mais baixo. Hoje, desktops e notebooks têm redução de 9,25% de PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social), dependendo do valor do produto.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira (20), durante visita à Campus Party, que está negociando com o colega Fernando Pimentel, da pasta da Indústria, sobre o assunto. A ideia, de acordo com Bernardo, é incluir nessa política os tablets como o iPad na mesma categoria dos notebooks, "para que eles fiquem mais baratos e sejam popularizados".
Nos próximos dias, Bernardo também deve ter uma reunião com fabricantes de tablets para que se possa chegar a um acordo sobre os preços desses aparelhos. Antes, o ministro já havia dito que essa atenção aos tablets partiu da própria presidente Dilma Rousseff.
– A Dilma falou assim: "chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular". Preço popular seria R$ 400, R$ 500, algo que a prestação caiba no bolso.
Hoje, os tablets ainda estão longe desse valor. A versão nacional, fabricada pela Positivo, custa R$ 800. Enquanto isso, o iPad, da Apple, não sai por menos de R$ 1.649. O Galaxy Tab tem preços que variam entre R$ 599 e R$ 2.699, dependendo do plano escolhido pelo usuário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário