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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Brasil e Argentina assinam acordo para popularizar acesso à internet

Agência Brasil
Agência Brasil

Plano prevê implantação de cabos ópticos
e integração das estatais dos dois países

Plano de ação conjunta prevê melhoria da qualidade de conexão até 2015 nos dois países





Os governos do Brasil e da Argentina assinaram nesta segunda-feira (31), em Buenos Aires, na Argentina, um plano de ação conjunta para cooperação bilateral com objetivo de massificar o acesso à internet em banda larga até 2015 nos dois países, por meio da melhoria na qualidade de conexão e da ampliação da disponibilidade do serviço.

O plano prevê a implantação de dutos para a passagem de cabos de fibra óptica entre os dois países, a integração das estatais de telecomunicações brasileira e argentina (Telebras e Arsat, respectivamente), a associação estratégica na produção de equipamentos e a troca de informações sobre programas e políticas na área industrial que ampliem o acesso a equipamentos.

Os dois países também devem desenvolver em conjunto conteúdos digitais e interativos e trabalhar em parceria para definir mecanismos de financiamento e acesso a crédito para projetos estratégicos na área, sejam públicos ou privados.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que integra a comitiva presidencial que está na Argentina, destacou que o acordo garante o desenvolvimento integrado de políticas na área do acesso à internet e a novas tecnologias.

Também foi estabelecida a intenção de criar um Conselho de Alto Nível, que será integrado, do lado brasileiro, pelo Ministério das Comunicações e do lado argentino, pelo Ministério do Planejamento Federal, Investimento Público e Serviços e pela Comissão de Planejamento e Coordenação Estratégica do Plano Nacional de Telecomunicações Argentina Conectada.

FONTE:R7


Síndrome rara fez americana ser atacada pela própria mão

Reprodução/BBCBBC Brasil
Reprodução/BBC
Mulher viveu com doença rara por 18 anos, mas foi curada com remédios

Karen Byrne disse que ficava com o rosto inchado após agressões. Imagine ser atacado por uma de suas próprias mãos, que tenta repetidamente estapear e socar você. Ou então entrar em uma loja e tentar virar à direita e perceber que uma de suas pernas decide ir para a esquerda, fazendo-a andar em círculos.

Essa realidade é bem conhecida da americana Karen Byrne, de 55 anos, que sofre de uma condição rara chamada Síndrome da Mão Alheia.

A síndrome de Byrne é fascinante, não somente por ser tão estranha, mas, também, por ajudar a explicar algo surpreendente sobre como nossos cérebros funcionam.

O problema começou após ela passar por uma cirurgia, aos 27 anos, para controlar sua epilepsia, que havia dominado sua vida desde seus 10 anos de idade. A cirurgia para curar a epilepsia normalmente envolve identificar e depois cortar um pequeno pedaço do cérebro no qual os sinais elétricos anormais se originam.

Quando isso não funciona, ou quando a área danificada não pode ser identificada, os pacientes precisam passar por uma solução mais radical. No caso de Byrne, seu cirurgião cortou seu corpo caloso, um feixe de fibras nervosas que mantém os dois hemisférios do cérebro em permanente contato.

Novo problema

O corte do corpo caloso curou a epilepsia de Byrne, mas a deixou com um problema totalmente diferente. Ela conta que, inicialmente, tudo parecia bem, mas então os médicos começaram a notar um comportamento extremamente estranho.

- O médico me disse: 'Karen, o que você está fazendo? Sua mão está te despindo'. Até ele dizer isso, eu não tinha percebido que minha mão esquerda estava abrindo os botões da minha camisa. Então eu comecei a abotoar a camisa novamente com a mão direita, mas, assim que eu terminei, a mão esquerda começou a desabotoar de novo. Então o médico fez uma chamada de emergência para um outro médico e disse: 'Mike, você precisa vir aqui imediatamente, temos um problema'.

Karen Byrne havia saído da operação com uma mão esquerda que estava fora de controle.

- Eu acendia um cigarro, colocava-o no cinzeiro e então minha mão esquerda jogava-o fora. Ela tirava coisas da minha bolsa sem que eu percebesse. Perdi muitas coisas até que eu notasse o que estava acontecendo.

Em alguns casos, a mão esquerda dela chegava a estapeá-la, sem controle. Ela conta que seu rosto chegava a ficar inchado com tantos golpes.

Luta de poder

O problema de Byrne foi provocado por uma luta por poder dentro de sua cabeça. Um cérebro normal é formado por dois hemisférios que se comunicam entre si por meio do corpo caloso.

O hemisfério esquerdo, que controla o braço e a perna direitos, tende a ser onde residem as habilidades linguísticas. Já o hemisfério direito, que controla o braço e a perna esquerdos, é mais responsável pela localização espacial e pelo reconhecimento de padrões.

Normalmente, o hemisfério esquerdo, mais analítico, domina e tem a palavra final nas ações que desempenhamos. A descoberta do domínio hemisférico tem sua raiz nos anos 1940, quando os cirurgiões decidiram começar a tratar a epilepsia com o corte do corpo caloso.

Após a recuperação, os pacientes pareciam normais. Mas nos círculos psicológicos eles se tornaram lendas.

Isso porque esses pacientes revelariam, com o tempo, algo que parece incrível - que cada metade do nosso cérebro tem uma espécie de consciência separada. Cada hemisfério é capaz de ter sua própria vontade independente.

Experiências

O primeiro cientista que comprovou essa tese foi o neurobiólogo Roger Sperry. Em um estudo particularmente notável, que ele filmou, é possível ver um dos pacientes com o cérebro dividido tentando resolver um quebra-cabeça.

O quebra-cabeça exigia o rearranjo de blocos para que eles correspondessem a padrões em uma imagem.

Primeiro, o homem tentou resolver o quebra-cabeça com sua mão esquerda (controlada pelo hemisfério direito), com bastante sucesso.

Então Sperry pediu ao paciente que usasse sua mão direita (controlada pelo hemisfério esquerdo). Essa mão claramente não tinha nenhuma ideia de como fazê-lo.

A mão esquerda então tentou ajudar, mas a mão direita parecia não querer ajuda, então elas terminaram brigando como se fossem duas crianças.

Experiências como essa levaram Sperry a concluir que "cada hemisfério é um sistema de consciência isolado, percebendo, pensando, lembrando, raciocinando, querendo e se emocionando".

Em 1981, Sperry recebeu o prêmio Nobel por seu trabalho. Mas em uma ironia cruel do destino, ele então já sofria com uma doença degenerativa do cérebro, chamada kuru, provavelmente contraída em seus primeiros anos de pesquisas com cérebros.

Medicação

A maioria das pessoas que tiveram seus corpos calosos cortados parece normal posteriormente. Você poderia cruzar com eles na rua e não saberia que algo havia acontecido.

Karen Byrne teve azar. Após a operação, o lado direito de seu cérebro se recusava a ser dominado pelo lado esquerdo.

Ela sofreu com a Síndrome da Mão Alheia por 18 anos, mas, felizmente para ela, seus médicos encontraram uma medicação que parece ter trazido o lado direito de seu cérebro de volta ao controle.

A história de Byrne foi contada no último programa da série da BBC The Brain (O Cérebro), que foi ao ar no Reino Unido nesta quinta-feira (20).

FONTE:R7

Centro americano faz diagnóstico de pacientes com doenças misteriosas

Linda SpillersBBC Brasil
Linda Spillers

O médico William Gahl discute com a paciente Kelly Klodzinski os seus sintomas no centro clínico do Instituto Nacional de Saúde dos EUA

Objetivo é encontrar novas síndromes e fazer avançar a ciência médica

Uma equipe no Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, oferece ajuda a pacientes que sofrem de doenças sem diagnóstico no país.

Com a ajuda da tecnologia de ponta em exames, os médicos do Programa de Doenças Não Diagnosticadas (UDP) tentam decifrar sintomas que surpreendem clínicos de todos os hospitais do país.

O programa começou em maio de 2008, dentro da Rede de Pesquisa Clínica de Doenças Raras, no instituto americano. A ideia partiu do médico geneticista William Gahl, que pesquisa "erros" do metabolismo e más formações genéticas.

Gahl, que hoje é diretor do UDP e do Instituto Nacional de Pesquisa sobre Genoma Humano, acredita que defeitos genéticos podem explicar a maior parte das doenças raras - que são mais de 7 mil - e também as doenças que ainda não têm diagnóstico.

Desde o início do projeto, ele já recebeu 4.600 pedidos de análise e 1.600 formulários completos para a admissão no programa. No entanto, somente 350 pacientes foram aceitos.

- Qualquer pessoa pode se candidatar, mas aceitamos os casos que estão bem documentados, em que é possível ver que a pessoa já descartou todas as doenças comuns e muitas doenças raras conhecidas.

Segundo ele, o principal objetivo do programa é encontrar novas síndromes e fazer avançar a ciência médica. Até agora, apenas uma nova doença genética já foi descoberta, que será divulgada em uma publicação científica em fevereiro. A enfermidade causa a calcificação das artérias dos pacientes.

A taxa de sucesso nos diagnósticos é pequena. Dos primeiros 160 pacientes do UDP, somente 35 foram diagnosticados. Em geral, Gahl estima que entre 10% e 15% dos casos é solucionado.

O médico diz que não é possível saber exatamente quantas pessoas foram curadas, já que o tratamento dos pacientes geralmente é feito em outros hospitais e clínicas.

- É possível que a maior parte dos pacientes diagnosticados esteja ainda em tratamento, já que o programa tem somente 3 anos. Só a investigação sobre a doença pode levar dez.

Investigação

Todos os candidatos a uma vaga no UDP precisam ser indicados por um médico que já os examinou, por meio de uma carta de recomendação descrevendo o caso, que também deve ser acompanhada de um histórico detalhado dos exames já feitos.

William Gahl revisa todos os casos e, com outros especialistas ligados ao programa, decide quais serão aceitos. Para isso, é preciso que eles apresentem a possibilidade de descobrir uma forma nova de uma doença rara já conhecida ou uma doença nunca antes vista.

Os pacientes admitidos são levados para o centro de pesquisas clínicas do NIH, o maior hospital de pesquisa clínica do mundo, que fica em Maryland, nordeste dos Estados Unidos. Lá, eles passam uma semana fazendo todo tipo de exames médicos.

Quando os pacientes voltam para casa, o trabalho começa. Em reuniões, os médicos formulam hipóteses sobre doença que podem ou não ser confirmadas pelos resultados. Em alguns casos, o paciente é novamente trazido para exames. Todos os custos, incluindo a viagem, são pagos pelo governo.

Para aumentar a agilidade e a eficiência dos diagnósticos, o programa reúne médicos e pesquisadores da maior parte dos 27 institutos e centros de diferentes especialidades que fazem parte do NIH. Cada paciente é examinado, ao mesmo tempo, por especialistas em diversas áreas que correspondem aos sintomas que ele apresenta.

Enquanto analisam o paciente, os médicos tentam descobrir se a doença pode ter ligação com algum problema genético.

- Se essa abordagem não funciona, tentamos algo mais geral - uma avaliação genética para encontrarmos o que pode estar errado com os genes da pessoa. Se encontrarmos algo, tentamos descobrir se isso tem ligação coma doença.

Mesmo tendo à sua disposição o que há de mais avançado na tecnologia de pesquisas sobre o genoma, Gahl diz que precisa de três a seis meses somente para estudar o mapa genético do paciente. Muitos pacientes não conseguem esperar tanto.

Até hoje, 12 pessoas que entraram no programa morreram sem diagnóstico, e ainda há mais de 50 casos em aberto no arquivo de William Gahl.

- As nossas histórias são histórias reais de compaixão, de desespero, de pessoas realmente morrendo. Não se trata só de nos sentirmos bem por fazermos um diagnóstico acadêmico.

Tratamento gratuito

Denise Nazzaro, uma professora de 46 anos, adoeceu no final de abril, de 2009. Um dia, durante a aula, ela percebeu que estava com dificuldades para manter equilíbrio ao caminhar.

Depois disso, Nazzaro passou a ter visão dupla, ruídos nos ouvidos e hipersensibilidade ao barulho. Em maio, ela foi diagnosticada com encefalite. Por um motivo desconhecido, seu cérebro inchava e causava os demais sintomas.

- Fiz muitos testes e todos foram negativos. Era como um episódio da série de TV House.

Sem diagnóstico, Denise piorou.

- Era tão ruim que eu nem conseguia ouvir o barulho da minha própria voz. Estava tão fraca que não conseguia pegar uma caneta para escrever meu próprio nome.

Os sintomas melhoraram quando ela começou um tratamento com esteroides. No entanto, as altas dose do remédio causaram danos - alguns permanentes - no seu organismo. Uma tentativa de ficar sem os remédios provocou uma lesão séria no cerebelo, que afetou sua fala e a coordenação na mão esquerda.

Denise foi aceita no programa em dezembro de 2010, e acaba de ir ao centro em Maryland para os exames.

- Ainda bem que o programa é patrocinado pelo governo e eles pagam por tudo. Eu já tinha gastado muito dinheiro com tratamentos.

Espera

A doença de Kylie McPeak, uma menina de seis anos que sofre de convulsões inexplicáveis, permanece sem diagnóstico. Ela foi examinada em dezembro de 2009 pelos médicos do UDP e aguarda notícias do NIH.

William Gahl diz que o caso é inédito.

- Ainda não encontramos nenhum caso como o de Kylie. Ela é realmente única. Todos estão muito interessados no caso dela, mas precisaremos de uma análise genética.

Kylie começou a ter convulsões aos quatro anos de idade, depois de passar por um tratamento para diabetes. Pouco antes das convulsões, ela apresentava leves saltos na fala que evoluíram para dificuldades de dicção. Como seu corpo se contorce, Kylie desenvolveu uma séria escoliose na coluna e torcicolo no pescoço. Ela se alimenta por tubos porque não consegue comer.

Regina Larsen, mãe da menina conta a dificuldade enfrentada pela filha.

- O primeiro médico deu a ela um remédio muito forte que alterou seu comportamento. O segundo disse que ela tinha problemas psicológicos.

Hoje, a garota frequenta a escola e é acompanhada por três médicos, mas ainda espera por um diagnóstico definitivo.

- Ela não reclama das dores e lida bem com a situação, mas de vez em quando me pergunta: "Lembra de quando eu não era doente?"

FONTE: R7


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