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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Galeria: visual dos principais sites quando eles surgiram na web

Tempo da webReunimos alguns screenshots dos "primórdios" de algumas páginas nacionais e gringas. Dê uma conferida e puxe na memória: você as conheceu assim?






ROSILMAR CARNEIRO SOARES, MAIS UMA VÍTIMA DO DESCASO NA SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO TOCANTINS.

 







Rosilmar, a Rosa como muitos a conheciam, sempre foi uma mulher batalhadora, lutadora, super mãe, super esposa, amiga e conselheira. Morava em uma pequena chácara entre os municípios de Monte Santo e Divinópolis – TO, chácara essa que ela havia adquirido a pouco tempo, era um de seus sonhos ter sua própria terrinha. Há muito tempo vinha sentindo dores de cabeça, conhecida também como cefaléia, mas essas dores sempre foram confundidas pelos médicos como enxaqueca.
Nos últimos meses as dores se intensificaram, então ela procurou o posto de saúde do município de Monte Santo - TO, onde o mesmo infelizmente se negou a fornecer um exame da cabeça no qual ela havia pedido, o motivo da negação foi simplesmente porque a chácara onde ela morava atravessava o córrego que fazia a divisa do município de Monte Santo com o de Divinópolis - TO.
Ela voltou pra sua chácara ainda com intensas dores de cabeça, dores insuportáveis e depois retornou ao município de Monte Santo para tentar mais uma vez pedir o exame. Dessa vez ela conseguiu a consulta com o médico da cidade e contou a história pra ele. O médico então solicitou o pedido de exame para aguardar a liberação da secretaria municipal de saúde, liberação essa que até hoje ainda não saiu.
Ela retornou novamente para casa e tomou alguns remédios para amenizar as dores, até que em uma madrugada de sexta para sábado, ao dormir, ela teve uma crise, onde sofreu um desmaio, perca de consciência e de movimentos. Imediatamente seu marido pediu ajuda aos visinhos, que a levaram imediatamente para o Hospital de Paraíso do Tocantins. Chegando ao hospital a médica que atendeu a diagnosticou como uma possível intoxicação alimentar, passou remédios para o possível problema de saúde e internaram-a durante três dias, dias esses que não apareceram mais nenhum médico para examiná-la.
Na noite de sábado seu filho, Josimar, indignado pela falta de informações e por não terem pedido nenhum exame para ver o que sua mãe tinha resolveu tirar satisfação. Aparentemente deu certo, mas fizeram só um exame de sangue e disseram que ela não tinha nada de anormal e deram alta pra ela no domingo, mesmo com as intensas dores de cabeça. "Como assim nada de anormal se já faz três que ela dói a cabeça sem parar?" - Questionou seu filho.
Com receber alta no domingo ela foi para sua casa em Paraíso, onde muitos de sua família vieram visitá-la ainda no domingo mesmo. Vieram seus pais, irmãos, filhos, enteados e amigos e fizeram um almoço, ninguém imaginava que tal almoço era como se fosse uma despedida. Ao entardecer ela passou mau novamente e seus pais juntamente com seu irmão chamou-a para ela ir à Pium – TO para ver se conseguia uma consulta lá ou até mesmo um encaminhamento para o Hospital Geral de Palmas. Ela então resolveu ir com seus pais para Pium e na segunda-feira cedo ela tentou uma consulta, porém não tinha mais vagas, então seu irmão, Raimundo, tentou conversar diretamente com o médico, contou a situação e o Dr. entendeu que o caso era grave e encaminhou-a a Palmas. Devido ela está debilitada e o médico que a encaminhou não ter acesso as ambulâncias do município de Pium, pelo que parece por motivos políticos, então ela teve que esperar até a terça-feira para que seu filho pegasse o carro do patrão emprestado e a buscasse, pois ela não conseguia ir de ônibus para Palmas - TO.
Chegando ao Hospital Geral de Palmas, pelos sintomas os médicos já diagnosticaram como um possível aneurisma, e de início já pediram uma tomografia para confirmar a hipótese, tomografia essa que ela já havia pedido há muito tempo no município de Monte Santo. A tomografia confirmou o que não queríamos que fosse, não era um aneurisma, mas sim dois aneurismas e necessitava de cirurgia em caráter de urgência. Contudo estávamos confiantes, pois achávamos que devido ser um caso grave a cirurgia dela ia ser imediata, onde as chances de uma boa recuperação eram altas. Mas Estávamos enganados, pois começaria aí o maior de todos os descasos que descrevemos até agora, o descaso fatal que tiraria a vida de Dona Rosa.
Até esse momento Dona Rosa teve sua pressão arterial controlada (pelo menos era a informação que nos passavam) e ficava aguardando um exame chamado de Angiografia, que mostraria com precisão o local do aneurisma, esse tal exame ficou sendo esperado por Dona rosa por mais de semanas, todo dia a gente olhava o prontuário dela e lá estava: “aguardando angiografia”. Um dia estava escrito que a angiografia estava prevista para uma sexta-feira, nossa, como Dona Rosa ficou alegre, animada para fazer a cirurgia, pois ela tinha certeza que ia dar tudo certo, pois uma colega de quarto dela já havia feito essa mesma cirurgia e passava positividade pra ela. Na quarta-feira que antecedia a sexta-feira, dia da angiografia chega os enfermeiros dizendo que ela tinha que fazer a angiografia naquele momento, pois na sexta não ia ser possível, pensamos que fosse por causa de um recesso que ia ter. O fato é que Dona Rosa não podia fazer o exame na quarta, pois ninguém a havia avisado e ela não estava mais em jejum, o que conseqüentemente adiou o exame para próxima segunda-feira.
Feito o exame as segunda-feira, Dona Rosa ainda teria que esperar até a próxima segunda para que a equipe médica neurológica passasse avaliando o caso dela a partir do exame. Na quarta-feira, feriado de finados eu fui passar o dia com ela, ela estava confiante, alegre, na hora da visita brincamos, eu, ela, a enteada dela, seu irmão e sua cunhada.
Eu ia dormir com ela e sairia de Palmas na quinta-feira às 5 da manhã para chegar a tempo no serviço Porto Nacional. Contudo, estava chovendo muito naqueles dias e ela ficou preocupada comigo em ter que sair as 5 da manhã e pudesse está debaixo de chuva. Ela me aconselhou que eu fosse embora naquela noite que ela ia chamar sua irmã para ir dormir com ela. Fiquei pensando e concordei, na hora de eu ir embora ela me disse: “Pode ir caçula, a mamãe vai ficar bem”. Infelizmente não foi o que aconteceu, pois na noite de quinta-feira ela sofreu um AVC – Acidente vascular Cerebral, daí pra frente começou o sofrimento de uma mulher guerreira, forte e confiante sempre em Deus e nos médicos. Ela precisava ser levada pra uma UTI imediatamente, mas infelizmente não tinha leitos, e ficou a desejar da quinta-feira até a segunda, quando passou a equipe médica neurológica e disseram pra nós que Dona Rosa só não tinha sido operada ainda por falta de UTI.
Nossa!, toda a equipe do hospital, equipe médica, funcionários e demais haviam nos enganados esse tempo todo, já não bastasse a demora no exame, eles nos diziam que estava tudo bem, sendo que o estado de Dona Rosa já era gravíssimo. Sabendo disso, que Dona Rosa só precisava de uma UTI para fazer a Cirurgia, seu irmão, seu marido e seu filho procuraram o Ministério Público e contaram a situação, foi quando a promotora obrigou o estado a arrumar uma UTI para Dona Rosa, fosse pública ou privada, dento ou fora do estado. Mesmo com a ordem judicial o hospital ainda deixou Dona Rosa dois dias fora da UTI, ficou na chamada SALA VERMELHA, que muitos pacientes chamam de SALA DA MORTE. Na terça-feira a noite é que levaram Dona Rosa para a UTI do IOP, para que ela voltasse a ficar em estado clínico estável e assim pudesse ser feita a cirurgia, que foi marcada para sexta-feira.
Na sexta, 11/11/11, no momento da cirurgia mais um drama, Dona Rosa já estava no preparatório para iniciar a cirurgia quando a equipe cirúrgica disse que estava a espera apenas do prontuário dela, deram sumiço no prontuário dela e a cirurgia só começaria com o prontuário nas mãos. A família teve que ameaçar chamar a TV, ameaçar fazer um boletim de ocorrência e ameaçar chamar o Ministério Público mais uma vez até que acharam o prontuário de Dona Rosa. A cirurgia que estava marcada pras 7 horas da manhã foi começar as 11:50 da manhã.
Assim, com muita luta e persistência conseguimos que a cirurgia fosse feita, segundo os médicos a cirurgia foi um sucesso, mas infelizmente já era tarde, pois o organismo dela já estava fraco demais pra reagir a uma cirurgia tão delicada. Ela ainda ficou doze dias em coma após a cirurgia, mas acabou tendo uma morte cerebral no dia 23/11/11


Hoje, 11/12/2011 faz um mês que ela fez a cirurgia e sabemos que tem mais de 35 casos de pacientes no Tocantins precisando de cirurgias neurológicas de urgência, cirurgias essas que se não forem feitas a tempo pode se agravar muito o estado clínico dos pacientes, chegando até mesmo ao óbito, como foi o caso de Dona Rosa, minha mãe.


O que se resume com essa história é que nossos direitos básicos mínimos não estão sendo válidos, pagamos impostos todos os dias em tudo que fazemos, somos obrigados a eleger determinadas pessoas para comandar e administrar a máquina pública e o que ganhamos em troca é o descaso, a humilhação, a negligência e o ato desumano quando precisamos de Saúde, Educação e Segurança Pública de qualidade, pois nesse triste relato da história de minha mãe, para conseguirmos a UTI para ela tivemos que recorrer à Justiça. Isso é um absurdo
A nossa forma de protestar contra esses absurdos desumanos é ficar sem votar nas próximas eleições, pois o que percebemos é que nosso voto não vale nada, a não ser para encher bolso de certos políticos, pois quando realmente precisamos de serviços essenciais para o ser humano somos pegos de surpresa numa desumanidade total.
Se você, como nós, se sente indignado por algum motivo referente a saúde pública no Brasil em especial no Tocantins, alie-se a nós nesse protesto.
Faça seus comentários, conte-nos sua história, dê-nos essa força e vamos juntos lutar por melhorias. Sabemos que uma andorinha só não faz verão, mas ela faz a parte dela, e se todos nós fizermos a nossa parte, cobrando, fazendo protestos, com certeza um dia vamos mudar a cara desse país.

Fonte: EU PROTESTO NA WEB

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