Em recuperação, Wesley caminha pelo campo da Academia de Futebol

Wesley caminha pelo gramado da Academia de
Futebol (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)

Meia tem pelo menos mais três meses de tratamento da cirurgia no joelho, mas já mata saudade do campo. Ele será ‘talismã’ na Copa do Brasil

Ainda em recuperação de uma cirurgia no joelho direito, o meio-campista Wesleycomeçou a matar as saudades do gramado. Nesta terça-feira, o volante fez uma leve caminhada pelo campo da Academia de Futebol, distribuiu sorrisos e não reclamou de dores no local. Já são 11 semanas de tratamento desde a grave lesão sofrida em um jogo do Campeonato Paulista, contra o Guarani, em Campinas.

O prazo estimado para o retorno de Wesley aos gramados está na faixa de três a cinco meses. O departamento médico diz que o meia ainda está em fase de fisioterapia, e que não é possível queimar etapas.

– Quando o ligamento cruzado se rompe, o tratamento é sempre demorado. Vamos passo a passo, não há motivos para pressa – afirmou o médico Rubens Sampaio.

O meio-campista tem esperanças de voltar a jogar ainda nesta temporada. Enquanto isso, ele acompanha de perto a campanha palmeirense na Copa do Brasil. No empate por 1 a 1 com o Grêmio, que garantiu o Verdão na final com o Coritiba, Wesley compareceu à Arena Barueri e assistiu ao jogo nos camarotes. Na decisão, a rotina deve ser a mesma.

Noticia retirada do GE

Por Obina, Verdão descarta negociar jogadores da base com investidor

Palmeiras admite dificuldade financeira para trazer atacante, mas não vai fechar com fundo de investimento que queira mexer nas categorias menores

A contratação do atacante Obina ainda esbarra em questões financeiras envolvendo o Palmeiras e o Shandong Luneng, da China, que detém os direitos econômicos do jogador. O Verdão tem conversas com investidores interessados em ajudar, mas já negou uma contrapartida pedida por um desses grupos: o clube não vai ceder qualquer porcentagem de direitos econômicos de jogadores das categorias de base para ter auxílio na chegada de reforços.

Essa contrapartida é a mais desejada por fundos de investimentos, já que a possibilidade de obter retorno no futuro é muito maior. No caso de Obina, por exemplo, o investidor teria pouca chance de conseguir de volta o valor investido. Por isso, a ideia seria ceder o atacante ao Palmeiras e ter em troca alguns nomes das categorias menores.

– As negociações são complexas, já solicitaram os direitos econômicos de alguns jogadores da base, mas isso foi vetado pela diretoria. Não vamos disponibilizar nada relacionado à base para os investidores – disse o gerente de futebol César Sampaio.

Não vamos disponibilizar nada relacionado à base para os investidores"

César Sampaio, gerente de futebol

O Verdão não espera lucrar com uma futura transferência de Obina, e por isso admite que a contratação é mais “esportiva” do que “financeira”. O atacante já passou pelo clube em 2009, mas saiu depois de uma briga com o zagueiro Maurício. Hoje, está com 29 anos.

– Sabemos que ele não vai nos dar o retorno econômico, só o esportivo. Se trouxermos o Obina, não vai ser para fazer dinheiro em cima dele, mas sim para fazer gols – avisou Sampaio.

Ainda sem acordo financeiro, o Palmeiras espera uma resposta dos chineses em relação a Obina. Ao mesmo tempo, ainda está de olho em outros jogadores pedidos pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Até mesmo Thiago Ribeiro, do Cagliari-ITA, que tem permanência quase acertada no futebol europeu.

– As conversas estão em andamento com vários nomes, mas agora estamos em stand by("no aguardo", em inglês). Esperamos o retorno do que pretendem atletas, agentes e clubes de origem. É troca de documentos, de informações, isso leva tempo – explicou o gerente do Palmeiras.

A classificação para a final da Copa do Brasil esticou o prazo para contratações do clube. Os acertos só devem sair depois das finais contra o Coritiba, nos dias 5 e 11 de julho.

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