Game do Orkut permite comprar personagem para ajudar na preservação da Amazônia

Divulgação

Para avançar nas fases do jogo Terranova, usuário tem
que cumprir missões de desenvolvimento sustentável

Renda da venda de Mico Leão Dourado irá para ONG focada em desenvolvimento sustentável

Diversão a serviço da preservação ambiental. Ao comprar o personagem Mico Leão Dourado, novo personagem do game social Terranova, o jogador ajuda a preservar a Floresta Amazônica.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Mentez, uma das maiores produtoras de jogos para redes sociais do país, a Atakama Labs, criadora do jogo, e o IDESAM (Instituto de Conservação e desenvolvimento Sustentável do Amazonas), ONG focada no desenvolvimento sustentável na Amazônia, que ficará com a renda da venda do personagem.

O Terranova é o primeiro jogo social da Atakama Labs. O objetivo era criar um game que envolvesse sustentabilidade, “mas que não fosse ecochato, e que mostrasse como nosso planeta é maravilhoso”.

No game, o jogador está em um mundo perdido e deserto e recebe a missão de restaurar o ecossistema do planeta e torná-lo habitável. O usuário é um astronauta que, para conquistar mais terragranas (a moeda do jogo) e avançar para novas fases deve cumprir missões de desenvolvimento sustentável.

Segundo a empresa, o jogo já conta com mais de um milhão de usuários em todo o mundo.

FONTE:R7

Programa que reconhece gestos deixa motorista acionar painel do carro com o dedo indicador

Reprodução

Geremin detecta vários movimentos do dedo indicador e os transforma em comandos

Geremin usa sensores para ajustar do volume do som à temperatura do ar-condicionado

Cientistas alemães desenvolveram um programa experimental com reconhecimento de gestos que permite ao motorista controlar qualquer parte do painel do carro sem tirar as mãos do volante.

Christian Müller, pesquisador do Centro Alemão de Pesquisas em Inteligência Artificial (DFKI), que ajudou a desenvolver o sistema, diz que a ideia é permitir ao motorista ajustar tudo, do controle do volume do sistema de som do carro aos ajustes de ar-condicionado do veículo enquanto mantém as mãos no volante e os olhos na estrada. A informação é do site de tecnologia Technology Review.

Sensores eletromagnéticos localizados no painel detectam os movimentos do dedo, fazendo com que o motorista segure o volante na posição recomendada (10 para as 2, imitando os ponteiros do relógio) para que dirija direito.

Ao detectar os diversos movimentos que o dedo do motorista desenha no ar, o sistema interpreta uma grande variedade de comandos, diz Müller.

Seis pessoas testaram o programa, que foi apelidado de Geremin. O sistema conseguiu distinguir 86% de dez gestos diferentes, incluindo dedo para cima ou para baixo, para a direita ou para a esquerda e ao desenhar círculos, triângulos e quadrados.

Alguns carros já possuem botões e controles embutidos no volante ou grudados no seu eixo, mas eles são mais limitados do que os gestos, explica Müller.

- Embora você possa configurar uns botões para algumas funções no volante, a quantidade de gestos pode ser ampliada.

Como cada sensor custa em torno de R$ 0,83 (US$ 0,50), o sistema deverá ser mais barato do que a instalação de câmeras para monitorar os movimentos do motorista, como estão fazendo alguns fabricantes de automóveis.

Paul Green, pesquisador do Grupo de Interfaces para Motoristas do Instituto de Pesquisas de Transporte da Universidade de Michigan, diz que embora a ideia possa ajudar a manter o motorista com as mãos no volante, os erros de reconhecimento [de gestos] podem se tornar uma distração.

- Se cada fabricante tiver um conjunto diferente [de gestos], então, o usuário terá problemas.
Agora, os pesquisadores pretendem aumentar o repertório de gestos, além de combinar o sistema com reconhecimento de voz para permitir às pessoas ditarem mensagens de texto no carro.

Mas há quem não tenha achado o Geremin tudo isso. Andrew Howard, chefe de segurança de estradas da Associação Automobilística do Reino Unido, conta que permitir ao motorista enviar mensagens de texto é perigoso. Ele explica que “não se deveria encorajar ninguém a fazer outra coisa que não seja dirigir”.

FONTE:R7

Google tenta tirar o atraso em relação ao iPad

Kimihiro Hoshino/R7

Honeycomb foi desenvolvido para tablets mais potentes

Nova versão de sistema operacional vai brigar com o tablet da Apple

O Google resolveu alguns problemas em sua estratégia para os tablets, em uma tentativa de brigar com o iPad, da Apple. Na quarta-feira (2), o Google demonstrou a primeira versão de seu software Android projetada para uso nesses aparelhos, que têm telas maiores e maior poder de processamento. O sistema se chama Android 3.0, ou Honeycomb (favo de mel, em português).

O gigante das buscas online também introduziu uma nova maneira de permitir que criadores de aplicativos ganhem dinheiro ao criar programas para o Android. As mudanças intensificam a concorrência no mercado de tablets, que cresce rapidamente – HP e Microsoft também estão criando softwares para esses produtos.

Os analistas dizem que a versão Honeycomb do Android, apesar de resolver defeitos evidentes do sistema operacional quando usado em tablets, e não smartphones, dificilmente alteraria a atual situação do mercado, ao menos por enquanto.

Colin Gillis, analista da BGC, diz que nada no programa do Google o faria "querer virar a noite esperando em uma fila", em referência às filas de consumidores que se formaram do lado de fora das lojas antes do lançamento do iPad, em vários países, no ano passado.

O Google também anunciou que os programadores que desenvolvem softwares para o Android agora podem vender produtos por meio dos aplicativos, uma capacidade crucial que a Apple já oferece há mais de um ano.

E a empresa criou uma versão online de sua loja de aplicativos para o Android, para ajudar os criadores de software a divulgar seus produtos a uma audiência mais ampla. Anteriormente, os aplicativos Android só estavam disponíveis para acesso via aparelhos portáteis.

FONTE:R7

Pesquisadores dizem que modelo da Mona Lisa era homem

Getty Images

Pesquisador diz que Da Vinci pintou nos olhos de Mona Lisa
as letras iniciais do nome de seu jovem assistente

Eles usaram uma análise feita a partir de reproduções digitais da obra

Leonardo da Vinci usou um jovem como modelo para sua Mona Lisa, asseguraram nesta quarta-feira (2) pesquisadores italianos especializados no esclarecimento de mistérios artísticos, uma tese na qual especialistas do Museu do Louvre, onde fica a obra, não acreditam.

Silvano Vincenti, presidente do Comitê Nacional para a Valorização dos Bens Históricos, afirmou aos jornalistas que um jovem assistente do mestre renascentista chamado Salai foi o modelo do célebre retrado da Mona Lisa, também conhecida como Gioconda.

Salai, cujo verdadeiro nome era Gian Giacomo Caprotti, começou a trabalhar com o artista aos 16 anos e permaneceu a seu lado durante 25 anos. Foi, dizem, sua musa e seu modelo para vários quadros. Segundo Vincenti, os dois homens mantinham uma relação "ambígua" e é possível que fossem amantes.

Vincenti destaca a grande semelhança entre os traços dos rostos dos protagonistas de São João Batista e Angelo Incarnato com o nariz e a boca da Mona Lisa. Segundo esse pesquisador, o mestre deixou indícios, pintando nos olhos da Gioconda uma minúscula letra L de Leonardo e uma S de Salai.

Ele diz que, para chegar a essas conclusões, sua equipe baseou-se em uma análise de reproduções digitais de grande qualidade.

Mas o Louvre, proprietário da Mona Lisa, tem suas dúvidas.

Consultado, o museu lembra que "o quadro foi submetido a todas as análises de laboratório possíveis em 2001 e em 2009. Não foi encontrada nenhuma inscrição [letra ou cifra] durante estes exames".

FONTE: R7