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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quem dorme bem fica mais atraente e saudável

Sono da beleza


Carlos Antonio
carlos.angtonio@arcauniversal.com

Um bom sono pode fazer muito mais pela beleza das mulheres do que muitos cremes. Esta foi a dedução de pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia. O estudo foi publicado na revista especializada British Medical Journal e defende que a tese de que as pessoas necessitam de um "sono de beleza" para melhorar a aparência está correta. Segundo os pesquisadores suecos, quem fica privado de sono por longos períodos parece menos atraente e saudável do que os que costumam dormir bem.

Os cientistas, comandados pelo médico John Axelsson, selecionaram 33 voluntários, não fumantes, entre homens e mulheres, para uma experiência inédita. Eles foram fotografados depois de 8 horas de sono e voltaram a posar para as câmeras depois de ficarem acordados durante 31 horas. No primeiro dia, os participantes, que estavam proibidos de ingerir bebida alcoólica, foram fotografados sem maquiagem e com o cabelo penteado para trás, depois de uma boa noite de sono. No dia seguinte, eles dormiram menos do que o considerado necessário e foram fotografados em seguida no mesmo horário e nas mesmas condições.

A distância da câmera e a iluminação também não foram alteradas e, nas duas ocasiões, foi pedido que fizessem expressões neutras.

As fotos foram mostradas a outras 66 pessoas que desconheciam o teor da pesquisa para que elas votassem naqueles que julgavam mais atraentes. As fotos que mostravam as pessoas com o rosto descansado pelo sono foram as indicadas. Para os responsáveis pela pesquisa, a falta de sono afeta tanto os sinais faciais da pessoa quanto a percepção que os outros têm de sua beleza.

Para o chefe da pesquisa, os resultados são muito importantes numa época em que tantas pessoas sofrem do distúrbio do sono, mas Axelsson admitiu que ainda falta comprovação científica para a descoberta. Ele disse acreditar que os resultados podem ajudar em consultas médicas, pois permite que o médico detecte mais facilmente sinais de doença nos pacientes.

A esteticista Paula Guedes desconhecia a existência da pesquisa, mas já sabia dos benefícios causados pelo sono. Ela explica que quando uma pessoa está dormindo, a musculatura facial atinge seu grau máximo de relaxamento e que os resultados das noites bem dormidas vão aparecer a longo prazo. Segundo a especialista, quando se dorme se produz melatonina, hormônio produzido pela glândula Pineal e que se transforma numa das armas antioxidantes e anti-radicais livres mais importantes que o nosso corpo produz. Além disso, a melatonina é responsável por controlar os níveis de cortisol, outro hormônio produzido em situações de estresse e que contribui para a formação de rugas de tensão e para o envelhecimento da pele.

Durante o sono também aumenta a produção do GH (hormônio de crescimento), cuja função principal é renovar as células e reparar os tecidos, causando o rejuvenescimento da pele, além de tornar as unhas e cabelos mais saudáveis.

Outra corrente científica defende a tese de que dormir bem causa emagrecimento, já que o sono está vinculado a hormônios como a lectina e a grelina, relacionados com a sensação de fome e saciedade, queima de gordura e consumo de energia de uma pessoa.

Ou seja, quem dorme um sono reparador, tem grandes chances de acordar mais bonito e em melhor forma física.

Agência Unipress Internacional






O uso do microchip na sociedade

Dispositivo eletrônico revoluciona a tecnologia e as relações sociais
Por Michele Roza / Fotos: Plinio Zúnica
michele.roza@arcauniversal.com

A evolução tecnológica de dispositivos eletrônicos somente tornou-se possível diante das invenções humanas que possibilitaram maior velocidade no processamento das informações e geração de conhecimento. A história do microchip, por exemplo, nasceu da necessidade de um componente eletrônico que ocupasse menos espaço e consumisse menos energia, mas ao mesmo tempo amplificasse sinais elétricos com qualidade e rapidez.

Linha do tempo e história

Na década de 1950, usavam-se grandes válvulas para a construção de aparelhos de rádio e televisão. De seis a 30 delas eram utilizadas, deixando os aparelhos com um volume extenso e gerando muito calor. Essas válvulas queimavam com muita facilidade e precisavam ser trocadas com frequência. A necessidade de substituição do sistema levou à criação do transistor, dispositivo pequeno, que poderia ser agrupado em grande número, e de baixo consumo de energia.

Todo esse esforço para reduzir de tamanho os componentes eletrônicos se dava por causa das novas necessidades da economia do pós-guerra (II Guerra Mundial). Era a Guerra Fria. A disputa entre Estados Unidos e União Soviética, que gerava uma corrida armamentista, já não era mais pela liderança bélica de uma nação, mas pelo conhecimento, avanço tecnológico e nuclear, e pela expansão espacial, mas, dessa vez, sem o conflito armado direto.

Aliado a um circuito eletrônico integrado, o transistor deu origem ao microchip. Na década de 1970, já se pensava em fazer comutação de sinal telefônico (interligar dois terminais por meio de um sistema automático). A primeira utilização do chip foi para essa finalidade. A expectativa era somente em cima da função tecnológica e de desenvolvimentos de sistemas, e isso valeu até mais ou menos 1990.

Ainda na década de 1970 começou a circular o primeiro microprocessador (responsável pela execução do sistema de um computador), apenas um experimento, que não chegou a ser usado em larga escala. A teoria, então, passou a ser usada na prática, na década de 1990, com a popularização e expansão do uso do computador pessoal e da internet (rede mundial de comunicação). Outros elementos como satélites, elevadores, carros, aviões, celulares, equipamentos médicos e robôs também possuem microchips.

O professor João Antônio Zuffo, engenheiro da Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em 1963, foi quem encabeçou a montagem do primeiro circuito integrado do Brasil e da América Latina (1971), ainda quando a profissão era uma área bem restrita. Na opinião de Zuffo, as coisas mudaram e é necessário um conhecimento humano muito grande, de maneira que ajude o profissional a viver a Era da Informação, como ele denomina o mundo interconectado de hoje.

Ele falou ao Arca Universal sobre a função do microchip:

O avanço da tecnologia mudará o comportamento social?

Sim. Acredito que vai mudar totalmente a sociedade. Daqui a uns 30 anos, teremos uma sociedade super interconectada, e mudará a forma como as pessoas enxergam as coisas. O futuro é uma sociedade bicamada: a população socializada em um nível de vida muito alto – que já não daria muita importância ao dinheiro – e uma elite financeira – que de certa forma teria o desprezo da maior parte da sociedade, vivendo em um mundo à parte. O importante seria o prestígio social e as comunicações de forma generalizada, par a par ou em redes sociais.

Qual o papel do microchip nesse processo?

Na medida em que você tem microchips que comportam terabytes (mil gigabytes), qualquer pessoa poderá ter um computador em sua casa que arquive informação do porte de uma biblioteca inteira. Existe uma preocupação quanto ao futuro referente à privacidade. Em qualquer lugar que você vá, será identificado por câmeras que leem a face ou a retina, por exemplo. No futuro, você poderá realizar qualquer transação pelo computador apenas com o uso da biometria (impressão digital). Isso afeta a privacidade e não se terá mais a vida íntima como se tem hoje. Mas, por outro lado, poderá uniformizar a sociedade em termos de eliminar completamente a miséria, pois ela terá uma qualidade de vida nivelada, e o dinheiro será aspecto secundário.

É possível a implantação de microchips debaixo da pele?

Sim, é possível. E, na prática, acontece por segurança. Existe um tipo de chip chamado Digital Angel (Anjo Digital). Ele é um dispositivo de 2x2 milímetros de área que se implanta na pele. Por exemplo, se um executivo for sequestrado, ele tem um código (qualquer gesto ou palavra) que ativa a função desse microchip. Então, é possível saber onde ele está naquele momento, através de sinal transmitido via GPS ou telefonia celular. É um mecanismo de alta tecnologia.

Quais são os projetos semelhantes que temos no País?

No nosso laboratório na USP (Sistemas Integráveis da Poli) elaboramos detectores capazes de medir o cansaço muscular. É possível a aplicação do dispositivo em roupas íntimas e acessórios para monitorar a saúde da pessoa. Pensamos em desenvolver também uma série de roupas inteligentes, com chips quase imperceptíveis, para medir a temperatura da pessoa, seu batimento cardíaco e oximetria (quantidade de oxigênio no sangue). Pretendemos monitorar crianças que fizeram tratamento quimioterápico para verificar temperatura ou identificar uma infecção. São muitas aplicações possíveis com o intuito de melhorar a qualidade de vida e o tratamento da saúde das pessoas.

Vai chegar uma hora em que trocaremos tudo por um chip só?

As possibilidades de avanço impactam e a influência social disso é muito importante. Os cartões de créditos e documentos de identificação já têm chip. A tecnologia de hoje está muito mais avançada. Um tênis de uma marca famosa já possui um chip que alerta, por sistema bluetooth (rede de comunicação sem fio) se a pessoa não está pisando corretamente. Desde o primeiro microprocessador, o chip foi ampliando sua complexidade. Hoje, a internet continua dobrando o número de componentes a todo ano. Por volta do ano 2020 já se prevê chegar a 1 trilhão de componentes em um único microchip.

O que pode acontecer depois?

Depois disso, vamos chegar ao limite físico, porém, vai dar para reduzir mais por meio da microeletrônica, a nanotecnologia (pesquisa e produção em escala atômica). Isso poderá ser perigoso, porque existe uma série de coisas que as pessoas não entendem bem, mas estão mexendo. Por exemplo, as máquinas moleculares, biológicas e as máquinas que não param mais de se produzir, chamadas de reaplicáveis.

O Brasil acompanha toda essa evolução?

Em termos acadêmicos sim, nós conseguimos acompanhar. O problema do nosso país é não termos uma indústria eletrônica com a capacidade de fundir os microchips. Nós temos toda a competência de projetos. Projetamos modelos tal qual no exterior. Mas o direito autoral é de uma empresa de fora que o encomendou.

Como se fabrica um microchip?

As lâminas são de silício, retiradas de um cristal Quartzo, um dos materiais mais comuns na face da Terra, só que na areia do mar ele é muito contaminado e fica muito difícil de purificar. O quartzo é moído, fundido e puxado pela ponta do cristal de silício em forma de cilindro. Depois é cortado em lâminas, onde, uma por uma, as informações são gravadas por processo fotográfico, corroído com ácido e exposto. As lâminas de microchips são cortadas com diamantes em quadrados que serão utilizados para compor os sistemas integrados. Geralmente, alinha-se na ordem de vinte e tantas máscaras para compor um circuito integrado complexo. Hoje, elas têm 30 centímetros de diâmetro.








Trânsito barulhento aumenta risco de derrame, diz estudo

Anderson Barbosa/AE
Os ruídos causam estresse, distúrbios do sono e pressão alta

O som das buzinas, motos e carros do trânsito não causam somente estresse nos motoristas. Um estudo feito na Dinamarca mostrou que o tráfego barulhento aumenta as chances de uma pessoa sofrer derrame – principalmente se ela tiver mais de 65 anos.

De acordo com a pesquisa, publicada nesta quarta-feira (26) na revista científica European Heart Journal, para cada 10 decibéis a mais de ruído, o risco de um derrame aumenta 14%. Mas, para quem tem mais de 65 anos, o risco sobe 27% a cada 10 decibéis. E se o ruído ultrapassar o total de 60 decibéis, os riscos ficam ainda maiores.

O nível de audição que o ouvido humano pode suportar, segundo a Associação brasileira de Otorrinolaringologia, é de 90 decibéis. O som produzido por um helicóptero, por exemplo, pode chegar a 97 decibéis. Já o de uma motosserra atinge 100 decibéis.

Os pesquisadores, da Sociedade Dinamarquesa do Câncer, avaliaram as informações de 51.485 pessoas durante um período médio de dez anos. Durante esse tempo, 1.881 delas sofreram um derrame (ou AVC – acidente vascular cerebral).

Para realizar o estudo, os pesquisadores não consideraram a influência de alguns fatores como a poluição do ar, o barulho de trens e aeronaves e alguns hábitos de vida, como tabagismo, alimentação, álcool e cafeína.

Após isso, um programa de computador mapeou as localidades dos participantes do estudo e os níveis de ruído a que eles expuseram durante muitos anos. Para fazer a relação entre o tráfego e o risco de derrame, o programa considerou as seguintes variáveis: os tipos de veículos e a velocidade em que eles circulam; o tipo da via (se é rua ou avenida); a superfície (de terra ou pavimentada); as construções; e a localização das casas dos voluntários.

De acordo com a médica Mette Sørensen, principal autora do estudo, 35% dos participantes do estudo foram expostos a ruídos com mais de 60 decibéis. A exposição mais baixa verificada foi de 42 decibéis e a mais alta foi de 82 decibéis.

Mette explica que a causa direta do derrame não é o barulho do trânsito em si. O que o estudo mostra, diz ela, é que existe uma relação entre os dois fatores.

- Os ruídos do trânsito levam ao estresse e a distúrbios do sono, o que causa aumento da pressão sanguínea e da frequência cardíaca, assim como maiores taxas de hormônios do estresse. Tudo isso somado leva a um maior risco de doenças cardiovasculares.

Segundo a médica, estudos anteriores já tinham revelado a relação entre os ruídos do trânsito e o aumento da pressão sanguínea e dos ataques cardíacos. O atual estudo revelou, no entanto, que esse tipo de barulho pode levar a outros problemas cardiovasculares.

- Se nós considerarmos que o estudo revela um risco real, então 8% de todos os derrames podem ser atribuídos aos barulhos do trânsito. Já entre as pessoas com mais de 65 anos, 19% das ocorrências se devem a esses ruídos.

Existem cerca de 5,5 milhões de habitantes na Dinamarca e um total de 12.400 novos casos de AVC por ano. Para a pesquisadora, 600 deles têm alguma relação com o barulho e o estresse provocados pelo trânsito.







Especialistas dizem que estresse causa doença de pele

Do Hoje em Dia
Getty Images

Tendência é de aumento nos problemas de pele

Pessoas com dificuldades de expor os sentimentos estão mais sujeitas ao problema

Um em cada três pacientes que sofrem com doenças de pele sofre com problemas emocionais, como estresse, ansiedade e depressão. É a estimativa da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Na avaliação de dermatologistas, com a maior expectativa de vida da população e o dia a dia mais corrido, a tendência é de aumento do número de pessoas com esses problemas.

O fenômeno, chamado de psicodermatose, é percebido em qualquer doença de pele, como vitiligo, acnes, manchas, psoríase e dermatite atópica.

Para a diretora do Instituto Superior de Medicina e Dermatologia, Roberta Motta, diversos estudos já comprovaram que “a pele é o espelho do alma”. Segundo a médica, o problema atinge todas as faixas etárias.

– Estresse, depressão e ansiedade podem ocasionar distúrbios sérios, podendo chegar até a automutilação, como a tricotilomania, que é quando o paciente arranca os próprios cabelos.

Roberta afirma que o primeiro passo para o tratamento é identificar o problema na pele e, em seguida, o fator psicológico provocador.

– Fizemos um estudo com dois grupos de crianças que tinham vitiligo. Um fazia tratamento com medicamento e com acompanhamento psicológico, o outro grupo não. Identificamos que a taxa de cura foi 80% maior no primeiro grupo. Entre as crianças, muitas vezes, o nascimento de um irmão, entrada na escola ou até separação dos pais eram desencadeadores da doença.

Um dos casos que chamaram a atenção da dermatologista é de uma mulher que tinha vitiligo desde jovem e nunca havia tratado a doença, pois dizia não acreditar na cura. Mas, quando a filha dela, de seis anos, manifestou a doença e melhorou com tratamento, a mãe também começou a melhorar, devido ao apoio psicológico.

Ana Regina Coelho de Andrade, dermatologista e coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, observa que os tipos mais comuns de doenças na pele provocadas por problemas emocionais são a acne, caspa, irritações, psoríase, queda de cabelo, e lesões em joelhos e cotovelos.

– Percebemos nos exames que não se trata de problema imunológico e, sim, sentimental. Então, encaminhamos para tratamento psicológico, paralelamente ao da pele. A pele e o sistema nervoso se originam do mesmo folheto embrionário. Por isso, um influencia tanto o outro. O importante é tratar o mais rapidamente possível, antes que vire um problema crônico.

O analista de suporte Leandro Lacerda Ruppo, 33 anos, conta que descobriu a psoríase há dez anos.

– Fui em um clínico geral para ver umas manchas perto do joelho. Aí foi constatada a psoríase. Não fiquei muito surpreso, pois a família do meu pai já tem histórico. Sempre que fico mais nervoso ou estressado, a doença ataca e piora muito. A pele começa a descamar em vários locais, como dentro do ouvido, cotovelo, joelho e costas. Passo pomadas e tomo sol para melhorar, mas não faço tratamento.

A psicoterapeuta Valéria Simão afirma que o tratamento psicológico varia de pessoa para pessoa. Para diferentes casos podem ser empregados apenas as conversas e até medicação contra depressão.

– O tratamento é estabilizar a pessoa.

Para a psicóloga clínica Adriana Roquette, as pessoas que mais sofrem com esse tipo de problema são indivíduos de personalidade introvertida, com dificuldades de expor sentimentos, tensas, reprimidas e que já passaram por algum trauma.

– A tendência é transparecer isso na pele. Caso a origem não seja orgânica, trabalhamos o emocional, com terapias e conversas.





Alimentação com muita gordura pode causar depressão

Getty Images

Quanto mais gordura consumida, maior o risco de depressão

Pessoas com dieta rica em gordura trans têm 50% mais riscos de sofrer com a doença

Ingerir alimentos ricos em gorduras trans e saturadas aumenta os riscos de depressão, segundo um estudo espanhol, que confirma os resultados de pesquisas anteriores que vinculavam o consumo de comida rápida a essa doença.

Os autores do estudo, realizado pelas universidades de Navarra e Las Palmas de Gran Canaria, acompanharam e analisaram a dieta e o estilo de vida de cerca de 12 mil voluntários ao longo de seis anos.

Quando o estudo começou, nenhum dos participantes havia sido diagnosticado com depressão. Ao final, 657 tinham desenvolvido a doença. Os participantes com um consumo elevado de gorduras trans (presentes em alimentos industrializados e na comida rápida) apresentaram até 48% de aumento no risco de depressão, quando comparados com participantes que não consumiam esses produtos.

Almudena Sanchez-Villegas, professor associado de medicina preventiva da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria, também observou que, "quanto mais gorduras trans eram consumidas, maiores os efeitos negativos produzidos nos voluntários".

A pesquisa foi realizada com uma população europeia que tem uma ingestão relativamente baixa de gorduras trans - compondo apenas 0,4% do total de energia ingerida pelos voluntários. Apesar disso, foi registrado um aumento no risco de sofrer de depressão de cerca de 50%, diz o cientista Miguel Martinez.

– Com base nisso, deduzimos a importância de levar em conta esse efeito em países como os Estados Unidos, onde o percentual de energia vinda dessas gorduras está em torno de 2,5%.

O estudo indicou que 150 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo atualmente. E o problema está crescendo, dizem os pesquisadores. Eles culpam as mudanças na dieta da população por parte do problema.

Homens aceitam melhor traição de mulher com mulher

Getty Images

Medo de ser pai dos filhos dos outros faz com que homens
aceitem traições lésbicas; o inverso acontece com as mulheres

Estudo mostra também que as mulheres fazem o contrário

Os homens têm mais que o dobro de chances de continuar namorando mulheres que os traíram com outra mulher do que aquelas que ficaram com um homem, revelou uma pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Já as mulheres fazem o contrário: a tendência maior é de elas continuarem namorando um homem que teve um caso heterossexual , comparada com a que se percebe no caso de o parceiro ter mantido uma relação homossexual.

E você, o que faria? Vote agora

O estudo ofereceu uma nova visão sobre as adaptações psicológicas por trás do desejo do homem por uma variedade de parceiras e do desejo da mulher por um parceiro comprometido - situações que tiveram um papel importante na evolução da psicologia do acasalamento.

Segundo Jaime Confer, autor do estudo, “um robusto mecanismo de ciúme é ativado em homens e mulheres por diferentes tipos de pistas, aquelas que ameaçam a paternidade nos homens e o abandono nas mulheres".

Os pesquisadores pediram a 700 estudantes universitários para imaginar que estavam em uma relação romântica e sexual com alguém que estivessem namorando havia três meses. Depois, eles tiveram que dizer como reagiriam à infidelidade do parceiro imaginado.

Alguns voluntários souberam que seus parceiros tinham sido infiéis com um homem. Outros, com uma mulher. Alguns souberam que a infidelidade aconteceu uma vez. Outros, duas.

Independentemente do número de vezes ou de parceiros, o estudo revelou que, em geral, 50% dos homens tendiam a continuar a namorar alguém que tinha tido um caso homossexual e 22% a ficar com uma mulher depois de um caso heterossexual.

Em relação às mulheres, 28% tinham chances de continuar com um namorado que teve um caso heterossexual e 21% de continuar com alguém que teve um caso homossexual.

As descobertas sugerem que os homens ficam mais aflitos com o tipo de infidelidade que poderia ameaçar a paternidade de seus filhos e veem um caso homossexual de sua parceira como uma oportunidade de acasalar com mais de uma mulher ao mesmo tempo, satisfazendo o desejo por mais parceiros, dizem os autores.
- Isso é ainda mais surpreendente porque pesquisas anteriores mostraram que os homens têm uma atitude mais negativa em relação à homossexualidade e são menos favoráveis aos direitos civis de casais do mesmo sexo do que as mulheres. Mas essa tendência de os homens serem menos tolerantes com a homossexualidade do que as mulheres muda quando o assunto é a homossexualidade feminina.

Já as mulheres se recusaram a continuar uma relação, principalmente depois do caso homossexual de seu namorado. Segundo os pesquisadores, uma situação dessa pode ser vista como um sinal de insatisfação com a relação atual e de um futuro abandono.

Os participantes da pesquisa também disseram o que fariam diante dessas situações na vida real. Mais do que as mulheres, os homens acabariam com suas atuais relações depois de um caso (supostamente heterossexual).





Astrônomos descobrem galáxia mais distante do Universo

Hubble

O Hubble revela as galáxias mais distantes do Universo em alta resolução

Aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos fica a 13,2 bilhões de anos-luz

Um grupo de astrônomos descobriu o que pode ser a galáxia mais distante detectada até o momento, situada a cerca de 13,2 bilhões de anos-luz da Terra (124 quatrilhões de quilômetros), revelou um estudo publicado pela revista científica Nature.

Uma equipe de astrônomos que analisava as imagens cósmicas registradas pelo telescópio espacial Hubble aumentou seu alcance até 480 milhões de anos após o surgimento do Universo, quando ele tinha 4% de sua idade atual.

"Estamos nos aproximando das primeiras galáxias, que achamos que foram formadas entre 200 e 300 milhões de anos depois do surgimento do Universo", contou Garth Illingworth, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia e um dos autores do estudo.

Em sua pesquisa, Illingworth e Rychard Bouwens, da Universidade de Leiden, na Holanda, usaram dados reunidos pela câmera WFC3 (Wide Field Camera 3) do Hubble. A partir deles, os astrônomos observaram as mudanças que se produziram nas galáxias de 480 milhões a 650 milhões de anos depois do surgimento do Universo.

A equipe observou que a taxa de nascimento das estrelas no universo aumentou cerca de dez vezes durante esse período de 170 milhões de anos, o que Illingworth considerou um "aumento assombroso em um período de tempo tão curto, somente 1% da idade atual do universo".

Os astrônomos também registraram mudanças significativas no número de galáxias detectadas. Illingworth explicou que as buscas anteriores tinham encontrado 47 galáxias quando o universo tinha cerca de 650 milhões de anos, acrescentando que "o Universo está mudando muito rapidamente em um período de tempo muito curto".

Por sua vez, Bouwens afirmou que os resultados dos estudos são consistentes com a imagem hierárquica da formação das galáxias, segundo a qual essas cresceram e se uniram sob a influência gravitacional da matéria escura.

Para chegar à nova descoberta, os astrônomos calcularam a distância de um objeto no espaço com base em seu "deslocamento rumo ao vermelho", fenômeno que ocorre quando a radiação eletromagnética - normalmente, a luz visível - que se emite de um objeto tende ao vermelho no final do espectro.
Sua medida é considerada pela comunidade astronômica internacional como o procedimento mais confiável para calcular distâncias espaciais. A galáxia recém-descoberta alcançou um nível provável de redshift (desvio rumo ao vermelho) de 10,3 pontos.

Os especialistas acrescentaram que a galáxia em questão é pequena se for comparada às enormes já vistas no universo, como a Via Láctea, pelo menos cem vezes maior.




Choque com asteroide do tamanho do Titanic deixa "cicatriz" em Júpiter

Nasa/IRTF/JPL-Caltech/University of Oxford

O ponto brilhante e a mancha no canto inferior esquerdo das duas imagens revelam a "cicatriz" após a colisão

Cientistas acreditavam que apenas cometas gelados poderiam atingir o planeta

Um asteroide do tamanho do navio Titanic chocou-se em julho de 2009 contra o planeta Júpiter e provocou uma "cicatriz" em sua atmosfera de acordo com estudos divulgados pela Nasa (agência espacial americana).

As duas imagens foram feitas por três telescópios infravermelhos em Mauna Kea, no Hawaí, Estados Unidos, sendo que a da esquerda mostra Júpiter em 20 de julho de 2009 e a da direita, em 19 agosto do mesmo ano.

Na imagem de julho, a “cicatriz” pode ser vista em seu canto inferior esquerdo, representada por um ponto brilhante. Na outra imagem, a mesma marca também aparece, mas como uma mancha um pouco espalhada.

Até então, cientistas acreditavam que os únicos objetos capazes de atingir Júpiter fossem cometas gelados, mas os atuais estudos indicam que esse choque foi feito por um asteroide rochoso.






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