Com o título da Copa do Brasil e o vice-campeonato brasileiro na lembrança, o Vasco estreia na Copa Libertadores da América nesta quarta-feira, às 22 horas (de Brasília), contra o Nacional do Uruguai, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.
O jogo marca a abertura do Grupo 5 da competição, que conta ainda com o Libertad, do Paraguai, e com o Alianza Lima, do Peru. A torcida cruz-maltina tem motivos para acreditar em um começo vitorioso no torneio continental, uma vez que a equipe ganhou os quatro jogos que disputou pelo Campeonato Carioca.
O técnico Cristóvão Borges vem demonstrando preocupação com uma possível euforia por parte dos torcedores e faz questão de lembrar que o nível Libertadores é superior ao encontrado no Estadual.
"É claro que será uma pressão maior, mas desde que conquistamos a Copa do Brasil queríamos estar vivendo o clima da Libertadores. Sabemos da dificuldade por estarmos no início da temporada, mas temos que começar a competição com uma vitória em casa", disse.
As palavras do treinador ganharam coro junto ao elenco. Na visão do zagueiro Dedé, um dos líderes do plantel vascaíno, é preciso ter cautela, apesar da pressão dos torcedores pelo título continental, que o clube carioca conquistou em 1998.
"Claro que a gente está pensando muito neste confronto diante do Nacional, pois a torcida sempre pede para que a gente faça o possível para conquistar o título da Copa Libertadores e trata-se de um torneio muito complicado, que vai nos exigir muito" disse Dedé.
Divulgação/Vasco da Gama
Juninho, campeão da Libertadores pelo Vasco em 1998, volta a disputar a competição pelo clube
Para este compromisso o Vasco não poderá contar com o lateral direito Fagner, suspenso por conta da expulsão contra a Universidad de Chile, pelas semifinais da Copa Sul-Americana 2011. A tendência é de que o meia Allan seja improvisado no setor. O goleiro Fernando Prass, que ainda se recupera de um corte no joelho esquerdo, deverá ficar de fora, por isso, Alessandro permanece na meta vascaína.
Os atletas que continuam afastados por problemas médicos são o volante Rômulo, que se recupera de um edema ósseo no pé direito, e o atacante Eder Luis, que vem se recuperando de cirurgia no pé esquerdo.
Pelo lado do Nacional, o técnico Marcelo Gallardo vive a expectativa de uma boa estreia e confia em uma postura ofensiva mesmo atuando no Rio de Janeiro.
"O Nacional tem condições de conquistar a classificação para as oitavas de final e sabe que para isso vai precisar somar pontos como visitante. O Vasco tem um grande time, conta com jogadores de muita experiência e que, inclusive, já ganharam a Libertadores (Juninho Pernambucano e Felipe estavam na conquista de 1998). Mas, mesmo assim, confio na força de meu grupo e na vontade que todos nós estamos de fazermos uma campanha digna da história do Nacional", afirmou Gallardo.
O treinador só definirá a equipe no dia do confronto. O meia Álvaro Recoba, com dores musculares na coxa direita, é dúvida, mas o técnico Marcelo Gallardo falou que vai esperá-lo até minutos antes do jogo, quando fará um teste de vestiário. Caso seja vetado, Matías Cabrera será o substituto.
Além de Recoba, os destaques da equipe uruguaia são o zagueiro Andrés Scotti, da seleção do Uruguai e que estava no Colo Colo, do Chile, e o atacante Vicente Sánchez, que vinha atuando pelo América do México. Os dois são os principais reforços do Nacional para a disputa desta Copa Libertadores.
FICHA TÉCNICA
VASCO-BRA X NACIONAL-URU
Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 8 de fevereiro de 2012 (Quarta-feira)
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: José Buitrago (Colômbia)
Assistentes: Humberto Clavijo (Colômbia) e Wilmar Navarro (Colômbia)
VASCO: Alessandro; Allan, Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano e Felipe; Diego Souza e Alecsandro.
Técnico: Cristóvão Borges
NACIONAL: Leonardo Burián; Christian Núñez, Andrés Scotti, Alexis Rolín e Diego Placente; Israel Damonte, Facundo Píriz, Maximiliano Calzada e Álvaro Recoba (Matías Cabrera); Tabaré Viudez e Vicente Sánchez.
Técnico: Marcelo Gallardo
Cair na rotina é uma das piores coisas que podem acontecer com um casal. Nada pior do que olhar para o parceiro e não ter expectativas, não sentir tesão e aquele friozinho na barriga de vez em quando. O desejo sexual precisa estar sempre em alta, pois demonstra muito mais do que vontade de transar: ele significa o interesse que se tem pelo outro em vários aspectos.
