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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Trânsito barulhento aumenta risco de derrame, diz estudo

Anderson Barbosa/AE
Os ruídos causam estresse, distúrbios do sono e pressão alta

O som das buzinas, motos e carros do trânsito não causam somente estresse nos motoristas. Um estudo feito na Dinamarca mostrou que o tráfego barulhento aumenta as chances de uma pessoa sofrer derrame – principalmente se ela tiver mais de 65 anos.

De acordo com a pesquisa, publicada nesta quarta-feira (26) na revista científica European Heart Journal, para cada 10 decibéis a mais de ruído, o risco de um derrame aumenta 14%. Mas, para quem tem mais de 65 anos, o risco sobe 27% a cada 10 decibéis. E se o ruído ultrapassar o total de 60 decibéis, os riscos ficam ainda maiores.

O nível de audição que o ouvido humano pode suportar, segundo a Associação brasileira de Otorrinolaringologia, é de 90 decibéis. O som produzido por um helicóptero, por exemplo, pode chegar a 97 decibéis. Já o de uma motosserra atinge 100 decibéis.

Os pesquisadores, da Sociedade Dinamarquesa do Câncer, avaliaram as informações de 51.485 pessoas durante um período médio de dez anos. Durante esse tempo, 1.881 delas sofreram um derrame (ou AVC – acidente vascular cerebral).

Para realizar o estudo, os pesquisadores não consideraram a influência de alguns fatores como a poluição do ar, o barulho de trens e aeronaves e alguns hábitos de vida, como tabagismo, alimentação, álcool e cafeína.

Após isso, um programa de computador mapeou as localidades dos participantes do estudo e os níveis de ruído a que eles expuseram durante muitos anos. Para fazer a relação entre o tráfego e o risco de derrame, o programa considerou as seguintes variáveis: os tipos de veículos e a velocidade em que eles circulam; o tipo da via (se é rua ou avenida); a superfície (de terra ou pavimentada); as construções; e a localização das casas dos voluntários.

De acordo com a médica Mette Sørensen, principal autora do estudo, 35% dos participantes do estudo foram expostos a ruídos com mais de 60 decibéis. A exposição mais baixa verificada foi de 42 decibéis e a mais alta foi de 82 decibéis.

Mette explica que a causa direta do derrame não é o barulho do trânsito em si. O que o estudo mostra, diz ela, é que existe uma relação entre os dois fatores.

- Os ruídos do trânsito levam ao estresse e a distúrbios do sono, o que causa aumento da pressão sanguínea e da frequência cardíaca, assim como maiores taxas de hormônios do estresse. Tudo isso somado leva a um maior risco de doenças cardiovasculares.

Segundo a médica, estudos anteriores já tinham revelado a relação entre os ruídos do trânsito e o aumento da pressão sanguínea e dos ataques cardíacos. O atual estudo revelou, no entanto, que esse tipo de barulho pode levar a outros problemas cardiovasculares.

- Se nós considerarmos que o estudo revela um risco real, então 8% de todos os derrames podem ser atribuídos aos barulhos do trânsito. Já entre as pessoas com mais de 65 anos, 19% das ocorrências se devem a esses ruídos.

Existem cerca de 5,5 milhões de habitantes na Dinamarca e um total de 12.400 novos casos de AVC por ano. Para a pesquisadora, 600 deles têm alguma relação com o barulho e o estresse provocados pelo trânsito.







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