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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Tenente relembra últimos momentos de cárcere e a frase de Lindemberg: "Estou vivo e a matei"

plenária-lindemberg-HGDaia Oliver/R7
Veja mais fotos do 3º dia do julgamento
Julgamento de Lindemberg Alves pode não terminar nesta quarta-feira, como o previsto inicialmente





Paulo Squiavo afirmou que invadiu apartamento de Eloá porque "recebeu ordem"

O depoimento do tenente do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) Paulo Sérgio Squiavo terminou às 12h25 desta quarta-feira (15) e durou pouco mais de uma hora. Numa explanação minuciosa, que incluiu os métodos usados pelo Gate durante o cárcere de Eloá em 2008, Squiavo relembrou as afirmações que Lindemberg fez logo após o desfecho da tragédia em Santo André.
- Em tom eufórico, ele gritava que havia matado [...] Havia conseguido falar algo do tipo "Estou vivo e a matei".
Veja em vídeos a cobertura do 3º dia
Squiavo confirmou a versão dada anteriormente pelas testemunhas de acusação de que Lindemberg estava muito alterado durante o cárcere. Segundo o tenente, que ficou em um apartamento vizinho ao de Eloá durante as negociações, os gritos do réu foram ouvidos coma ajuda de um estetoscópio.

- [Lindemberg estava] sempre muito alterado, persistindo na intenção de tirar a vida da vítima [Eloá].

Veja fotos do 3º dia de júri
Questionado sobre a forma como a Polícia Militar agiu ao invadir o apartamento de Eloá para por fim ao cárcere, Squiavo afirmou que:
- Recebi a ordem de que as negociações estavam ficando infrutíferas e de que se houvesse agressão poderia entrar. Qualquer motivo que mostrasse risco insuportável para os reféns.
O tenente contou também que os policiais tinham analisado as paredes do apartamento, conheciam a estrutura da porta e sabiam que, atrás delas, havia sido montada uma barricada por Lindemberg com os móveis do local. Segundo ele, foi por isso que foi usada uma explosão para invadir o imóvel.
Ele afirmou ainda que, no dia do desfecho do cárcere de Eloá e Nayara (em outubro de 2008), ouviu quatro tiros disparados de dentro do imóvel: um antes da explosão e três depois. Questionado sobre porque não invadiu o local logo após ouvir o primeiro disparo, Squiavo afirmou que "não tinha autorização" até então.




Julgamento
Após o fim do depoimento de Squiavo, o julgamento foi interrompido para o intervalo do almoço e deverá ser retomado por volta das 13h30. Este terceiro dia do julgamento começou por volta das 10h50. A previsão inicial era de que o júri fosse concluído nesta quarta, mas segundo o advogado assistente de acusação José Beraldo a previsão é de que as argumentações de acusação e defesa seja feita só na manhã da quinta-feira (16).


No retorno do júri, nesta tarde, deverá ocorrer o interrogatório de Lindemberg Alves ao longo de toda a tarde. Pela primeira vez, após ter sido preso em 2008, ele dará a sua versão do crime. Lindemberg pode se recusar novamente a falar, como fez nas outras vezes em que foi chamado pela Justiça. No entanto, a advogada dele, Ana Lucia Assad, afirmou que seu cliente está disposto a depor.


Após a fala do réu, o julgamento entrará na fase final: quando os advogados fazem os debates. A promotoria e a defesa têm uma hora e meia cada uma para apresentar seus argumentos para os jurados. Na sequência, pode haver réplica e tréplica, sendo disponibilizada uma hora para cada etapa.


Em seguida, os jurados se reunirão para definir se Lindemberg é culpado ou não dos crimes pelos quais é acusado: além de homicídio, ele também responde por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe contra Nayara, por outra tentativa de homicídio qualificado pela finalidade de assegurar a execução de outros crimes contra o policial militar Atos Antonio Valeriano e, ainda, por crimes de cárcere privado contra Eloá, Nayara e os adolescentes e colegas de Eloá Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira, e também contra Ronikson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá.


No final do julgamento, a juíza vai estipular a sentença do réu, caso ele seja condenado pelos jurados.
Depoimentos Na terça-feira, nove pessoas foram ouvidas no plenário. Os primeiros a prestar depoimento foram o irmão mais velho de Eloá, Ronikson Pimentel dos Santos, e o advogado Marco Antonio Cabello. Na sequência Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, seria ouvida, mas a defesa a dispensou.


Depois, o irmão mais novo de Eloá, Everton Douglas, de 17 anos, deu seu testemunho. Entre outras coisas, ele disse que sente “muita pena” do acusado por considerá-lo um monstro.


Após um intervalo para almoço, foram ouvidos os jornalistas Rodrigo Hidalgo e Marcio Campos; os peritos Dairsse Aparecida e Helio Rodrigues; o delegado Sérgio Luitzza e o policial do Gate Adriano Geovanini.
Assista ao vídeo:


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