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sábado, 26 de março de 2011

Diretor de Avatar diz que Brasil e índios estarão em seus próximos filmes

Vanessa Carvalho/Free News/AE
Vanessa Carvalho/Free News/AE

Cameron(à esq.) e Raoni criticaram construção de Belo Monte e falta de diálogo do goerno com povos que serão atingidos


James Cameron não descarta temática indígena nas duas sequências de Avatar

O Brasil e a sustentabilidade serão temas presentes no próximo filme do cineasta canadense James Cameron. Diretor de Avatar, Titanic e Exterminador do Futuro 1 e 2, Cameron garantiu ter contrato com a produtora 25th Century Fox para duas sequências de Avatar.

- O respeito à natureza e a sabedoria indígena continuarão na temática dos dois filmes.

Durante o 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, em Manaus, Cameron prometeu um documentário sobre a energia do futuro e afirmou que manterá sua luta pela sustentabilidade atuando em três frentes.

- Primeiro, a ficção, com Avatar. Outra é a realidade, no documentário que abordará também o Brasil. E a terceira é a minha vocação. Meu destino está ligado ao Brasil. É um aprendizado para todos.

Cameron acrescentou que gostaria de ter conhecido os índios caiapó antes de fazer Avatar porque “teria feito um filme melhor”.

Nesta sexta-feira (25), Cameron convocou os jornalistas para debater a construção da usina de Belo Monte, na bacia do rio Xingu, no Pará. Cameron estava acompanhado do cacique kayapó Raoni Txucurramãe, da líder Sheyla Juruna, de Brent Millikan, da organização não governamental International Rivers, de Philip Fearnside, do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), e de Francisco Hernandez, do IEE (Instituto de Eletrotécnica e Energia) da USP (Universidade de São Paulo). No ano passado, Cameron já havia criticado a construção da usina na primeira edição do Fórum Mundial de Sustentabilidade.

- Não é um projeto bem concebido e gera muitas mudanças na região. Não é transparente e não é inclusivo com relação à população diretamente afetada. A demanda de energia vai crescer no Brasil, e a hidrelétrica parece ser a resposta mais óbvia. Mas não é. Existem outras alternativas, como solar ou eólica. Sei que não é isso que o governo ouvir.

Raoni criticou falta de diálogo do governo com povos atingidos pela construção de hidrelétrica

O cineasta contou que, depois de sua participação em 2010, fez contato com líderes das comunidades da região e conheceu a área acompanhado de especialistas, que lhe explicaram os impactos que a hidrelétrica deve ter nas populações e no ambiente. "O que está sendo discutindo é uma crise humanitária que já tem repercussão internacional", declarou Cameron, sobre as comunidades indígenas da Bacia do Xingu.

Um dos grandes amigos brasileiros de Cameron é o cacique kayapó Raoni Txucurramãe. Raoni deu ao cineasta o apelido de Kapremp-ti, que em kayapó é o nome para a entidade que defende o meio ambiente de qualquer agressor e dá o troco.

- É uma força mágica dos bichos, das árvores e das pedras que defende a natureza de qualquer predador que abusa da balança da natureza. James Cameron é a encarnação dessa força.

Durante a entrevista, Raoni reforçou a crítica à falta de diálogo do governo com os povos atingidos.

- Acima de todas as ameaças, as mentiras e a falta de transparência são o que mais nos amedrontam.

O cacique criticou também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, o político traiu o povo indígena por permitir o projeto de construção da usina de Belo Monte, na região de Volta Grande do Rio Xingu, no Pará. O projeto é um dos maiores empreendimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

- O governo brasileiro não quer nos ouvir. Só aqueles que ganharão dinheiro com o projeto parecem ter acesso ao ouvido do governo. Até o presidente Lula traiu o povo deste país. Por isso, estou cheio de raiva contra Lula e as lideranças que defendem esses projetos. Sentimos que os governos de Lula e também de Dilma têm uma grande falta de compaixão pelo povo. Não respeitam o sofrimento que eles sabem que vão causar.

Raoni diz que as represas planejadas no rio Xingu vão afetar o ciclo natural das águas, a reprodução dos peixes, e, consequentemente, toda a população que depende da natureza para viver na região.

- Nossos antepassados, os primeiros que chegaram na área do Xingu, logo descobriram esses ciclos e a importância deles. Tudo isso vai ser destruído por estes projetos. Nós informamos o governo dos efeitos disso.

A conversa entre Cameron e Raoni foi toda traduzida do caiapó para o inglês por um antropólogo americano que estuda a tribo há mais de quarenta anos.



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