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sábado, 26 de março de 2011

iPhone 4 “some” das lojas e bomba vendas de concorrente asiático

Arte/R7
Arte/R7

Frustração pela falta do iPhone 4 fez aumentar as vendas
do Galaxy S, que também acabou sumindo de várias lojas


Procura pelo Galaxy S cria listas de espera pelos aparelhos em lojas e operadoras

A falta do iPhone 4, da Apple, em lojas de operadoras em todo o país, a partir do fim do ano passado, aumentou a procura pelo Galaxy S, fazendo com que até o aparelho da Samsung também venha sumindo, de tempos em tempos das prateleiras.

O sucesso dos dois aparelhos provocou um festival de listas de espera, tanto nas operadoras como nas lojas. No caso do iPhone, essa prática já vinha acontecendo nas versões anteriores, mas na do 4 AS a filas estão maiores e levam mais tempo para zerar.

Quem confirma os sumiços ocasionais do Galaxy S por causa do iPhone é o vendedor de uma loja da Vivo de um shopping da zona oeste de São Paulo que prefere o anonimato.

Flávio [nome fictício] explica que, desde o final do ano passado, como sua loja tem recebido poucos aparelhos da Apple, conta com listas de espera, uma para o iPhone (com 20 pessoas), outra para o Galaxy S, (com cinco).

- Os iPhones estão chegando de três em três meses e, mesmo assim, nesta semana, recebemos apenas três aparelhos em comparação com os da Samsung, que chegam a cada 20 dias e em quantidades bem maiores.

O gerente de dados André Vicentin foi um dos que desistiram das filas. Depois de esperar por dois meses em uma lista do iPhone 4, Vicentin, que não se diz “um fã da Apple, mas de tecnologia”, pensou em comprar um iPhone 3G ou um 3GS, mas acabou levando mesmo um Galaxy Tab, prancheta eletrônica da Samsung.

- Achei mais vantajoso comprá-lo porque é dois produtos em um: é um tablet e um celular cheio de recursos ao mesmo tempo.

Até quem não queria um iPhone 4 teve dificuldade para comprar o smartphone da Samsung. O analista de suporte Vinicius Costa foi um deles. Em outubro do ano passado, Costa decidiu adquirir um Galaxy S, mas, como até o fim de dezembro não teve resposta de nenhuma das várias lojas da Tim e da Claro em que tentou comprar o aparelho, resolveu apelar para a internet.

- Fiquei muito frustrado de gastar o maior tempo e de ouvir os vendedores dizendo que ia chegar e não chegava nunca, que acabei entrando no [site de compras] Mercado Livre.

Uma semana depois, ele encontrou o dono do aparelho e comprou o Galaxy S por R$ 1.350 à vista, cerca de 38% mais barato do que na Fnac e no Submarino, onde custava, na época, R$ 2.200. Hoje é um feliz proprietário do aparelho.

iPhone 4 deixou de ser presente de Natal para muita gente

Desde o Natal, quando os interessados no iPhone 4 perguntam aos vendedores por que está tão difícil comprar um, geralmente o que ouvem deles, seja de qual operadora for, é que “o Brasil não é um país prioritário para a Apple”.

Embora o vice-presidente operacional da companhia, Tim Cook – que está substituindo Steve Jobs, de licença médica – tenha dito recentemente, num encontro com analistas de mercado, que esse sumiço nas prateleiras esteja acontecendo em alguns países, indícios sugerem outros motivos.

De acordo com as operadoras, a Apple distribui, em média, 200 unidades a cada duas semanas. No entanto, fontes ligadas à Apple no país afirmaram que o desabastecimento do mercado latino-americano vem acontecendo porque, desde dezembro de 2010, os estoques dos aparelhos, que são produzidos na China, têm sido direcionados à operadora americana Verizon.

Segundo Luciano Crippa, coordenador de pesquisas para produtos de consumo da empresa de análise de mercado IDC (International Data Corporation), "não dá para culpar nenhum vilão, muito menos eleger mocinhos”. Crippa explica que a entrega de lotes pequenos às operadoras "pode fazer parte de uma dificuldade de produção ou de uma estratégia para segurar a demanda, controlando a distribuição para apresentar um crescimento financeiro saudável no médio e longo prazos". Outra explicação é que, como a Apple não consegue atender à demanda em todo o mundo, acaba concentrando as vendas em vários países da Europa.

Por causa de toda essa demanda reprimida - quando muita gente quer algo que é raro no mercado - a procura por um aparelho com um sistema operacional alternativo ao da Apple, o Android, tenha se tornado uma opção natural. O coordenador da IDC explica que soube de muita gente que desistiu do iPhone e encarou o Galaxy S como a segunda opção.

- Quem quer um smartphone, a menos que seja um fã da Apple, vai trocar por um parecido. Existe uma tendência de partir para o Android, que oferece uma experiência igual.

Aparelhos movidos a Android viraram alternativa mais acessível

Segundo Hamilton Yoshida, diretor de marketing para a área de Telecom e de TI (Tecologia da Informação) da Samsung, as vendas do Galaxy S “superaram bastante as expectativas, foram mais positivas do que a empresa tinha imaginado". Embora a companhia não comente números em relação à concorrência, Yoshida diz que a Samsung tem entregado novos lotes semanalmente para todas as operadoras.

- Depende da estratégia de distribuição de cada uma delas, decidir para que região vai mandar mais aparelhos. Um dos motivos é que a procura por aparelhos com [o sistema operacional] Android cresceu mais do que o dobro do ano passado para cá. Apesar de fabricarmos o aparelho 100% no Brasil, com certeza vai ter aqui, acolá, uma área de buraco de abastecimento.

O executivo da Samsung acrescentou que, além de o sistema operacional Android estar em primeiro lugar no mundo, o Galaxy S tem alguns recursos que o iPhone 4 não oferece, como TV digital, um tocador e gravador de vídeos em alta definição, o teclado swype (deslizante) e a possibilidade de transformar o aparelho em um roteador para até três outros computadores - coisa que o iPhone também faz. Segundo Yoshida, de julho de 2010 até o final do ano passado, a empresa vendeu 10 milhões de unidades do aparelho em todo o mundo - o Brasil é o quinto maior mercado da empresa.

Por vender as duas marcas, as operadoras de telefonia não comentam as vendas, muito menos a dificuldade do consumidor em conseguir esse ou aquele aparelho. Em comunicado, a Claro informou que “em algumas lojas onde o iPhone 4 esgotou, será reabastecido”. A operadora acrescentou que o cliente que não encontrar o aparelho em alguma delas “poderá colocar seu nome na lista de espera e será contatado com prioridade”.

Segredo é entrar em listas de lojas nas quais usuário é conhecido

O comunicado da Oi, por sua vez, não foi muito diferente. Em nota, a empresa informa que, devido à grande procura pelo iPhone 4 e pelo Samsung Galaxy S, os estoques de algumas lojas já se esgotaram e que “estão sendo feitas novas distribuições de aparelhos para atender à demanda”.

Já a Tim comentou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os estoques do iPhone 4 “se esgotaram rapidamente em vários países” e que a empresa “já repassou novos pedidos ao fabricante, que deve retomar um maior volume de entregas do modelo”. A companhia acrescentou que já está reabastecendo suas principais lojas de acordo com a disponibilidade do produto.
Até o fechamento dessa reportagem, a Vivo não havia comentado nada.
Aos fãs do iPhone 4 ou do Galaxy S só resta entrar no maior número de listas de espera que conseguirem. Depois de conversar com vários vendedores de várias lojas, que não quiseram se identificar, o R7 arrancou uma dica de todos eles: clientes assíduos, conhecidos por eles, sempre têm preferência sobre aqueles que apenas passaram por ali para tentar comprar o aparelho. Por isso, o segredo é entrar em listas de lojas nas quais os vendedores o conheçam.

Em 2010, foram vendidos 4,8 milhões de smartphones no Brasil, um crescimento de 220% em relação a 2009.





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