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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lindemberg atirou para provar que não era bonzinho, diz policial


Testemunha foi alto de dois tiros disparado pelo réu de dentro do apartamento

Responsável pelo princípio das negociações com o acusado de matar Eloá Pimentel, o sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano disse nesta segunda-feira (13) que Lindemberg Alves atirou contra ele “para provar que não era bonzinho”. De acordo com o PM, essa foi a resposta que obteve do réu quando o questionou sobre o disparo.
- Atirei para provar que não sou bonzinho.
A partir de então, o policial passou a se esconder atrás de uma parede. Solicitado por Lindemberg para que mostrasse o rosto, o sargento foi alvo de um novo disparo. Valeriano contou que a bala atingiu a parede cerca de 30 cm acima de sua cabeça e que pode sentir areia caindo sobre seu cabelo.
Depois do novo tiro, o policial voltou a questionar o réu sobre o ato.
- Perguntei: "por que você atirou em mim?" E ele disse: 'mas você não é policial? Não está de colete?' Eu respondi: "estou, mas e se pega no meu rosto?" E ele replicou: 'se pega no seu rosto, já era'.
Ainda de acordo com Valeriano, Lindemberg alterava dois estados de humor. Em alguns momentos, ele o ofendia e o xingava. Em outras horas, ele conversava. Mas, segundo o policial, sua intenção quanto ao desfecho do sequestro não variava.
- Desde o primeiro momento, ele disse que iria matar os quatro reféns e se matar. Após as duas primeiras vítimas serem liberadas, dizia que iria matar as duas [restantes] e se matar. 
O policial militar Atos Antonio Valeriano foi a quarta testemunha de acusação a prestar depoimento nesta segunda-feira. Antes, foram ouvidos os adolescentes Iago Vilera de Oliveira, Vitor Lopes de Campos e Nayara Rodrigues.
Durante o depoimento de Iago, o adolescente disse que o réu chegou a ameaçar de morte todos que estavam no apartamento no bairro Santo André, em Santo André, no ABC, na tarde de 13 de outubro de 2008.
- Teve uma hora que ele disse que ninguém sairia vivo de lá. Ele apontava a arma para todos nós. Outra hora ele dizia que mataria Eloá e depois se mataria.Questionado se ficou surpreso com o desfecho do caso, Iago, que na época do crime era namorado de Nayara Rodrigues, disse que não porque Lindemberg deixava bem claro que iria matar Eloá.
- Ele disse que era para a gente colocar músicas que a gente gostava porque seriam as últimas que a gente iria ouvir.
Tanto Iago quanto Vitor Lopes de Campo, que prestou depoimento antes, disseram que Lindemberg estava emocionalmente alterado desde que invadiu o apartamento. Os adolescentes disseram que levaram coronhadas na cabeça e Eloá levou tapas no rosto e chutes diversas vezes.
Assim como Nayara em seu depoimento, Iago confirmou que Lindemberg voltou rindo depois de efetuar os disparos contra o policial militar pela janela do banheiro.
- Ele disse que era bom de mira, porque faltou pouco para pegar no policial. Ele se mostrou orgulhoso por dar o tiro. 

Vitor foi o segundo a falar nesta tarde e, logo na sequência Iago foi ouvido. Cada depoimento durou pouco mais de 30 minutos. Durante a fala de Vitor, Lindemberg continuou fora da sala de audiência, retornando apenas para o depoimento de Iago.
Depoimento de Nayara

No primeiro depoimento desta segunda, Nayara Rodrigues já havia afirmado que Lindemberg sempre teve intenção de matar Eloá Cristina Pimentel. A fala da garoto durou cerca de duas horas.

- Ele falou que iria matá-la e sair andando, se Eloá estivesse sozinha no apartamento.
Segundo Nayara, Lindemberg chegou a falar para o pai da Eloá de sua intenção de matar a adolescente de 15 anos.

- Ele falou para o pai [da Eloá] que se ela não fosse dele não seria de ninguém [...] A intenção dele era matá-la, não tinha muito que negociar. Ele era irredutível.

A jovem é considerada pela acusação a principal pessoa a ser ouvida durante o julgamento.
Nayara afirmou ainda que, no último dia do cárcere, Lindemberg chegou a pedir para que as meninas vestissem casacos porque iriam sair, mas mudou de ideia. Na sequência, segundo ela, ele resolveu colocar a mesa para obstruir a entrada pela porta. Pouco tempo depois, a jovem diz que ouviu três disparos, mas garantiu que eles foram dados quando a polícia ainda tentava entrar no apartamento.

- Ouvi três barulhos, quando os PMs ainda estavam tentando entrar.

A amiga de Eloá disse que durante a tentativa de invasão ela se cobriu com um edredom e só voltou a olhar quando os policiais já tentavam render Lindemberg. Ela lembrou ainda que, durante a invasão, ela pode perceber que houve dificuldade para entrar, pois percebeu os policiais chutando a porta.
Lindemberg Alves é acusado de 12 crimes. Além do cárcere e assassinato de Eloá Cristina, Lindemberg é acusado de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe contra Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá; por outra tentativa de homicídio qualificado, com finalidade de assegurar a execução de outros crimes, contra o policial militar Atos Antonio Valeriano; cárcere privado de Nayara e dos adolescentes, colegas de Eloá, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira; cárcere de Ronikson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá; e disparos de arma de fogo. Todos os crimes ocorreram em outubro de 2008. 
Assista ao vídeo: 
Fonte: R7

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